Sete casos confirmados de Febre Chikungunya em Minas

Até a primeira semana de fevereiro foram confirmados sete (7) casos de Febre Chikungunya em todo o estado de Minas Gerais. Outros 78 foram descartados e 18 estão em investigação.

Em setembro do ano passado o Ministério da Saúde confirmou a circulação do vírus da Febre Chikungunya em municípios brasileiros. O mesmo mosquito que transmite a dengue, o Aedes Aegypti, é o transmissor da doença. E o Estado de Minas Gerais possui os vetores transmissores da doença em mais de 80% dos municípios mineiros.

A Febre Chikungunya tem sintomas parecidos com os da dengue, febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da Febre Chikungunya está no acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.

A febre chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.

Tanto na dengue quanto na Febre Chikungunya a melhor forma de prevenção é combater os focos do mosquito transmissor. A proteção se dá, basicamente, combatendo o vetor (o mosquito). Uma missão que depende, em grande parte de um dever da população, com ações básicas tais como: dando destino adequado ao lixo doméstico, principalmente vasilhames plásticos evitando assim o acúmulo de água limpa parada. É fundamental que a população não permita em sua residência locais que sirvam de criadouro para o mosquito.