Excesso de atividade física e má alimentação podem interferir no ciclo menstrual

 

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O ciclo menstrual dura de 25 a 35 dias para a maioria das mulheres, e tende a ser mais desregulado nos primeiros dois anos de menstruação, tempo que o corpo demora em média para corrigir completamente. Mas, algumas mulheres já experimentaram pequenos atrasos ou até mesmo mudanças constantes de ciclo – situações que nunca devem ser encaradas como normais.

A primeira suspeita para atrasos no ciclo menstrual é a gravidez para casos de mulheres férteis e sexualmente ativas. Porém, excluída essa possibilidade, existe uma série de maus hábitos – e até mesmo doenças – que podem levar ao atraso da menstruação. Atividade física sem controle, dietas muito restritivas, o estresse do cotidiano e o excesso de peso podem contribuir para um ciclo desregulado.

A prática de exercícios pesados com freqüência pode não só atrasar a menstruação, como fazer com que ela pare completamente por um determinado período. Isso acontece porque o corpo gasta muita energia com as atividades, dificultando assim, a entrada no período fértil.

A atividade física moderada estimula o organismo a liberar endorfina – substância relacionada ao bem-estar que reduz o estresse e ajuda a regularizar a menstruação.

Já um treino pesado favorece o aumento da prolactina – hormônio que prepara a mulher para a amamentação, podendo provocar falhas na menstruação. O excesso de atividade física pode levar até à falta da menstruação (amenorréia), que ocorre em 2% a 4% da população feminina geral, mas pode acometer de 3% até 66% das atletas.

Já as mulheres que optam por dietas muito restritivas para perder peso, o corpo entende que está havendo alguma dificuldade e corta funções menos vitais para se preservar, como a atividade reprodutiva, buscando os nutrientes que faltam no sangue. Essa situação pode alterar o equilíbrio hormonal reprodutivo da mulher causando diminuição da ovulação e liberação exagerada da progesterona, inibindo assim a menstruação.

Sempre que as alterações persistirem por mais de dois ciclos, ou apresentar qualquer dificuldade para engravidar ou, ainda, se as cólicas forem intensas e persistirem depois dos 20 anos, é hora de procurar seu ginecologista.

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